sábado, 25 de abril de 2015

Suspeito de matar duas mulheres estava foragido desde 2013

Além da esposa, 'Marquinhos Matador' confessou ter estrangulado outras 3. Ele havia recebido direito à saída temporária do Dia dos Pais.

O suspeito de matar a técnica de enfermagem Wilna de Paula Costa, de 25 anos, Marco Aurélio Teixeira, o "Marquinhos Matador", deveria estar cumprindo pena na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís (MA). Ele foi condenado a 31 anos e seis meses de prisão pelo homicídio da própria esposa por estrangulamento, em 2006.
Com a progressão da pena, ele foi para o regime semiaberto e, por várias vezes, foi beneficiado com saídas temporárias, como mostra o site da Vara de Execuções Penais no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em agosto de 2013, ele obteve autorização da Justiça para passar o Dia dos Pais em casa, mas nunca retornou.
"Ele recebeu o beneficio da saída temporária e nunca mais retornou. Era um foragido da Justiça. Vários ofícios foram expedidos foram encaminhados para saber da situação dele, masa não foram respondidos", afirmou a juíza da 1ª Vara de Execução Penal Ana Maria Almeida.
Enquanto esteve foragido, Marco Aurélio teria cometido outros dois assassinatos, sendo a última vítima a técnica de enfermagem. 
Ela trabalhava na penitenciária e foi encontrada morta nesta semana.
A auxiliar administrativa Maiara de Souza Amorim, 19, morta em fevereiro deste ano, também teria sido assassinada por Marco Aurélio, e uma adolescente, cuja morte não teve os detalhes revelados.
O criminalista Alan Paiva explica que as saídas temporárias estão previstas em lei e fazem parte do esforço de ressocialização de presos.
"A pena privativa da liberdade tem como objetivo a ressocialização do condenado. Então ela tenta, de todas as formas, facilitar o retorno do condenado ao convívio social. Essa é a razão da pena ter essa natureza progressiva do regime mais severo ao menos severo, até ficar mais próximo do seu retorno a sociedade, a família", avalia Paiva.
G1 MA



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