Operação paralela resulta em embargo de duas serrarias na TI Arariboia.
Outubro está próximo de registrar maior índice de queimadas em 2015 (Foto: Divulgação / Ibama)
O comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBM-MA), coronel Célio Roberto Pinto de Araújo, visita nesta terça-feira (27) a região da Terra Indígena (TI) Arariboia, no interior do Maranhão, para acompanhar e avaliar o trabalho de combate às queimadas que já consumiram mais de 45% da área de 413 mil hectares de Floresta Amazônica, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Ele fará um sobrevoo pelas áreas atingidas pelo fogo, que ameaça 143 aldeias onde vivem 12 mil índios das etnias Gavião, Guajajara e Awa-Guajá. Acompanham a visita representantes do 50º Batalhão de Infantaria de Selva (50º BIS) e da Fundação Nacional do Índio (Funai), além do Ibama.
Gráfico mostra evolução dos focos de incêndio, com pico em 11 de outubro (Foto: Divulgação / Ibama)
Nesta manhã, o comandante do CBM-MA anunciou um reforço de mais 40 bombeiros militares de São Luís (MA) à Operação Awá. No fim de semana, outros 40 homens já haviam sido incorporados à operação. Agora, são 333 brigadistas e bombeiros na operação, iniciada em 24 de setembro.Prisões
No fim de semana, a fiscalização realizada paralelamente à Operação Awá resultou no embargo de duas serrarias que usavam madeira de origem ilegal no município de Arame (MA), município localizado a 476 km da capital, na região central do Estado. Um sócio e um gerente foram presos e encaminhadas à delegacia da Polícia Federal (PF) em Imperatriz (MA), uma das bases da operação.
Serraria usava fornos a carvão já inutilizados pelo Ibama (Foto: Divulgação / Ibama)
Os agentes ambientais federais inutilizaram 24,75 metros cúbicos (m³) de madeira e aplicaram multa no valor de R$ 7.425. Na serraria WR Santos Madeiras, a fiscalização encontrou 57,35 m³ de toras sem documento. Além disso, 10 fornos a carvão, que já haviam sido embargados pelo Ibama há dois anos, estavam em operação e foram destruídos. A serraria foi multada em R$ 17.205 pela madeira ilegal e em mais R$ 61 mil pelo uso dos fornos embargados.
Voltou a chover em algumas regiões da reserva indígena Arariboia. A precipitação se concentrou nos municípios de Amarante (MA) e Arame, o mais atingido pelas queimadas, onde choveu cerca de 20 mm.
“A chuva ajuda, mas após ela continua uma operação para contenção dos focos de incêndio, para que eles não retornem novamente”, explicou a analista do Ibama, Ananda Santa Rosa, ao G1.
Mais informações :g1maranhao/noticia/2015/-reserva-indigena-no-maranhao
Mapa mostra focos de incêndio na TI Arariboia, no
Maranhão (Foto: Divulgação / Ibama)
ChuvaMaranhão (Foto: Divulgação / Ibama)
Voltou a chover em algumas regiões da reserva indígena Arariboia. A precipitação se concentrou nos municípios de Amarante (MA) e Arame, o mais atingido pelas queimadas, onde choveu cerca de 20 mm.
“A chuva ajuda, mas após ela continua uma operação para contenção dos focos de incêndio, para que eles não retornem novamente”, explicou a analista do Ibama, Ananda Santa Rosa, ao G1.
Mais informações :g1maranhao/noticia/2015/-reserva-indigena-no-maranhao
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