Banco do Nordeste e Banco da Amazônia continuam em greve no estado.
Demais bancos voltam a funcionar normalmente a partir desta terça (27).
Em assembleia, bancários decidiram pelo fim da greve (Foto: De Jesus / O Estado)
Após 21 dias, o Sindicato dos Bancários do Maranhão decidiu pelo fim parcial da greve da categoria que fechou quase 85% das agências em todo o estado. No Maranhão, ao todo são 5,1 mil bancários e 360 agências. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (26), após assembleia realizada na sede do sindicato no Centro de São Luís.
Apenas as agências do Banco do Nordeste e Banco da Amazônia continuam em greve no estado. Uma nova assembleia foi marcada para definir o futuro da greve destes bancos. Os demais bancos devem voltar a funcionar normalmente a partir desta terça-feira (27).
“Nós decidimos rejeitar as propostas que foram apresentadas pelos bancos, por se tratar de propostas insatisfatórias e que não avançam em uma série de itens. No entanto, diante do quadro nacional de assembleias, que ocorreu em todo o país nesta segunda-feira (26), onde a maioria decidiu pelo retorno ao trabalho, a categoria aqui no Maranhão decidiu fazer o mesmo nos bancos privados, Caixa e Banco do Brasil”, afirmou o presidente do sindicato no Maranhão Eloy Natan.
A maioria da categoria aceitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenabam) de reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.
Os bancos aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas. Assim, após a volta ao trabalho, os bancários compensariam, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro.
Negociações Os bancários deflagraram a greve no último dia 6 de outubro. A categoria reivindica reajuste salarial de 16% com piso de R$ 3.299,66. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) chegou a apresentar uma proposta de reajuste de 5,5%, com piso de R$ 1.321,26 a R$ 2.560,23, mas foi rejeitada pela categoria nas assembleias durante a primeira semana.
Outras propostas chegaram a ser feitas. A última ocorreu nesta sexta-feira (23), quando a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.
G1MA
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