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sábado, 21 de maio de 2016

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

MAIS INVESTIGAÇÃO CONTRA WALDIR MARANHÃO, AGORA COMO PROFESSOR

Ministério Público investiga salários pagos a Maranhão como "professor fantasma"


Maranhão é acusado de receber R$ 370 mil em salários como 'professor fantasma'
Maranhão é acusado de receber R$ 370 mil em salários como 'professor fantasma'
A suspeita de que o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA),atuou como "professor fantasma" da Universidade do Estadual do Maranhão (Uema) por dois anos, recebendo salários de forma irregular, será alvo de investigação do Ministério Público do Maranhão. O caso também será enviado ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Maranhão assumiu interinamente a presidência da Câmara depois que o Supremo Tribunal Federal determinou o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo e do mandato parlamentar.
O governo do presidente em exercício, Michel Temer, trabalha por um alinhamento com a Câmara para aprovar projetos de seu interesse, principalmente uma pauta econômica. No início da semana, o deputado do PP chegou a anular as sessões do impeachment na Casa, mas depois recuou.
Após reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" na quarta-feira passada, o promotor de Justiça e chefe da assessoria especial da Procuradoria-Geral de Justiça, Reginaldo Júnior Carvalho, disse que vai instaurar inquérito para investigar o caso.
Em fevereiro de 2014, quando cumpria seu segundo mandato como deputado, Maranhão voltou a receber salário mensal da Uema. Reeleito para seu terceiro mandato como parlamentar, o deputado continuou a ser remunerado irregularmente durante todo o ano seguinte.
O presidente interino da Câmara recebeu irregularmente a quantia de R$ 368.140,09, o que equivale a cerca de R$ 16 mil por mês.
Segundo a reitoria da Uema, a paralisação ocorreu quando a administração da universidade fez uma auditoria em sua folha de pagamento no fim do ano passado, e só então percebeu que Waldir Maranhão tinha voltado a receber salário como professor. Por lei, o parlamentar tinha obrigação de comunicar a universidade e pedir seu afastamento imediato, já que Maranhão é concursado da Uema. Em anos anteriores, ele já tinha feito isso.
A reportagem procurou novamente o deputado, mas ele não quis se manifestar.
"Vamos pedir informações à Uema, para saber qual é essa história de forma oficial, para fazermos o procedimento aqui no Estado. Vamos deflagrar o processo para apurar", disse Reginaldo Júnior Carvalho.
"Faremos tudo o que estiver ao alcance do Ministério Público Estadual, a exemplo do que aconteceu em relação ao filho do parlamentar. As medidas serão adotadas com o maior rigor que a lei determina."

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O QUE DEU ERRADO NO GOVERNO DA PRESIDENTE AFASTADA DILMA ROUSSEFF

Especialistas em administração pública, economia e política apontaram para as principais falhas da presidenta afastada.

Carisma de Lula beneficiou sucessora no 1º mandato, avalia cientista político

1. Economia
As acusações que embasam o pedido de afastamento de Dilma – as "pedaladas fiscais" e a assinatura de decretos de suplementação orçamentária sem a autorização do Congresso – refletem, de certa forma, a crise econômica que afeta o país.

Revelam as dificuldades que o governo enfrentou para fechar as contas públicas em um momento de baixíssimo crescimento ou, como agora, de recessão.
Segundo João Luiz Mascolo, professor de economia do MBA do Insper, Dilma errou ao não entender que a taxa de crescimento sustentada do país, ou seja, aquela que é possível manter por vários anos consecutivos, é de cerca de 2% anuais. E isso remonta ao governo Lula.
Para criar um "surto temporário de felicidade" em prol da candidata à sua sucessão, avalia Mascolo, o então presidente adotou uma série de medidas de estímulo, levando o PIB (Produto Interno Bruto) a crescer 7,5%, índice comparável ao da China, em 2010.
"Dilma pensou que isso era uma coisa permanente, e não temporária. Que bastaria fazer o que Lula fez para elegê-la, que o país ia crescer 7,5% todo ano, o que é um baita equívoco. A nossa taxa sustentada é 2%. Se você cresce 7,5% num ano, obviamente que os anos pela frente serão ruins."
Ao tentar repetir como "uma receita de bolo", a petista "disparou a inflação, que bateu 11% no ano passado, estourou a conta corrente e as contas externas", continua Mascolo, que aponta as sucessivas reduções da taxa básica de juros no início do governo dela como o "início do fim".
Dilma aumentou os gastos do governo e "comprometeu totalmente as contas públicas" para tentar estimular a demanda privada, conclui. "A prova é que a gente perdeu o grau de investimento: a trajetória de dívida/PIB é explosiva."
Já Bruno De Conti, docente do Instituto de Economia da Unicamp, vê "certo exagero" em dizer que o governo gastou demais.
A dívida bruta brasileira cresceu, na sua avaliação, por causa dos repasses do Tesouro ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para dar crédito barato às empresas e das perdas ocorridas, após a disparada do dólar, com os leilões de contratos de swaps cambiais (instrumentos que equivalem à venda futura da moeda americana, usados para conter a desvalorização do real e dar estabilidade ao mercado).
Ele vê três razões principais para o fracasso econômico – e, diferente de Mascolo, não coloca todas na conta de Dilma.
A primeira delas é o cenário internacional. Como o Brasil é "muito dependente" do que ocorre no exterior, ainda é largamente afetado pelo movimento no preço das commodities (matérias-primas), explica. "A gente viveu a bonança oriunda desse boom externo, mas vive agora o efeito contrário. Não temos a resiliência que se julgava em relação à crise."
Como segunda, elenca o que vê como erros da política econômica: segurar investimento público e "estender o tapete vermelho" para o privado com as desonerações (reduções de impostos) a determinados setores, com pouco retorno.
O terceiro aspecto, afirma, são os problemas estruturais que não foram resolvidos desde os governos anteriores e, em alguns casos, "podem até ter sido aprofundados" sob Dilma, como a fragilidade da indústria.
A época de real forte, diz, foi prejudicial à competitividade do setor, levando a uma alta importação principalmente de bens intermediários, como peças.
Assim, foram criadas lacunas na estrutura industrial, levando o crescimento registrado no governo Lula a "vazar para o exterior". Ele explica: a demanda aquecida alimentou a indústria externa, como a chinesa, em vez de diversificar a nacional.
2. Política
O cientista político Milton Lahuerta, professor da Unesp, evoca o clássico livro político O Príncipe, de Nicolau Maquiavel (1469-1527), para descrever o desempenhos ruim de Dilma na área política.
"Maquiavel diz que o pior tipo de principado é o herdado. Por que o príncipe não teve 'virtù' (em linhas gerais, qualidades pessoais) para conquistar o principado. Ele foi beneficiado pela 'fortuna', pela sorte", diz.
"Por que é o pior tipo de principado? Porque vai ser marcado pela instabilidade, já que diante da crise o príncipe não saberá como agir. Ele não foi preparado para isso, não conquistou sua sabedoria ao conquistar o poder."
Para ele, esse é o "nó inicial": Lula "criou" a sucessora. "Dilma não tem vida própria como política."
A petista se beneficiou das boas condições que permitiram o sucesso do segundo governo Lula, bem como do carisma do antecessor, continua Lahuerta. Mas, ao se reeleger, encontrou um país dividido e uma problemática agenda de ajuste fiscal, o que "exigiria mais habilidade do príncipe, no caso a princesa".
Ele lista uma sucessão de erros a partir daí:
"Primeiro, Dilma tentou reafirmar sua autonomia em relação a Lula. De outra parte, isolou o (vice Michel) Temer. E, cercada por trapalhões na operação política, quis criar um novo partido, com Cid Gomes e Gilberto Kassab, para esvaziar o lado fisiológico do PMDB, em vez de iniciar uma negociação para colar mais a legenda politicamente a seu governo. Como se o PMDB fosse ficar quieto", diz, sobre a tentativa frustrada de recriar o PL.


terça-feira, 10 de maio de 2016

COMPLICOU PRA ELE! Waldir Maranhão deverá ser expulso do PP

Partido planeja indicar novo nome para a vice-presidência da Câmara dos Deputados.



Depois de ter anulado a votação que aprovou o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o presidente em exercício da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), deve ser expulso do partido.
De acordo com o jornal O Globo, um grupo de deputados do PP contatou a Executiva da legenda para solicitar sua imediata expulsão.
A reportagem destaca que o partido deve também pedir o afastamento de Maranhão da presidência da Câmara, já que a vaga de vice é de indicação do PP.
A legenda argumenta que Maranhão já havia contrariado a decisão do partido de fechar a questão a favor do impeachment e, agora, o deputado voltou a confrontar o partido.
"Ele é um incapaz e vamos ainda hoje pedir a expulsão dele do partido. Tem que saber como foi essa articulação, que é criminosa. Ele não tem nenhuma capacidade mental de um golpe dessa envergadura. Precisa apurar quem mais está envolvido nesse golpe"; disse o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) em entrevista ao jornal O Globo.
Além disso, os deputados devem pedir que o partido faça nova indicação para a vice-presidência da Casa. "A vaga é do PP. Vamos pedir nova indicação do vice-presidente da Câmara e o partido vai expulsá-lo ainda hoje. Um sujeito na interinidade não pode derrubar o voto de 376 deputados", argumentou o deputado.

#políticaaominuto

A mais nova de Maranhão, ele recua e revoga decisão de anular sessão do impeachment

Presidente interino da Câmara decidiu de manhã e voltou atrás à noite. Senado decidirá na quarta (11) se afasta presidente Dilma por até 180 dias

G1MA

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O presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu na madrugada desta terça-feira (10) revogar a decisão que proferiu no dia anterior para tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A Secretaria Geral da Mesa da Câmara recebeu a decisão da revogação por volta de 00h20. Maranhão assinou dois ofícios (veja ao final desta reportagem) – um com a revogação da decisão e outro destinado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informando sobre a nova deliberação, que deverá ser publicada nesta terça. O processo de impeachment tramita desde a semana passada no Senado e será votado no plenário nesta quarta (11).

"Revogo a decisão por mim proferida em 9 de maio de 2016 por meio da qual foram anuladas as sessões do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, nas quais se deliberou sobre a Denúncia por Crime de Responsabilidade n.1/2015", diz o ofício assinado por Waldir Maranhão.
A decisão de Maranhão de tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment surpreendeu o meio político pela manhã e provocou grande movimentação durante todo o dia. O partido PHS chegou a protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que a Corte derrubasse a medida tomada por Maranhão.
Em razão da decisão de Maranhão, colocou-se em dúvida se o resumo do relatório aprovado pela comissão especial de impeachment seria lido na sessão desta segunda do Senado – exigência para que a matéria seja votada pelo plenário.
Repercussão da medida
Depois de reunião com as principais lideranças partidárias do Senado, Renan Calheiros anunciou que, mesmo com a decisão de Maranhão – considerada "intempestiva" –, a leitura do resumo do relatório e a sessão do plenário desta quarta-feira estavam mantidas. Se a abertura do processo for aprovada pelos senadores, Dilma será afastada da Presidência da República por até 180 dias.
Ao justificar a decisão de tentar anular a sessão da Câmara – e antes de voltar atrás –, Maranhão disse que o objetivo era "salvar a democracia".
Dentre as reações à medida de Maranhão, partidos de oposição ameaçavam denunciá-lo ao Conselho de Ética, integrantes da mesa diretora já tinham programado uma reunião para pressionar o presidente interino a revogar a decisão e deputados do PP iniciaram um movimento para expulsá-lo do partido.
Antes de anunciar a decisão pela manhã, o presidente interino se reuniu duas vezes com o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União (AGU), autora do pedido para anular a sessão, e consultou o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Ofício do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, com a revogação da decisão de anular a sessão que aprovou abertura do processo de impeachment (Foto: Reprodução)

Ofício assinado por Waldir Maranhão endereçado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (Foto: Reprodução)

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Falha nos Correios prejudica moradores em Imperatriz, MA

Moradores relatam que não recebem encomendas desde o ano passado. Problema no município já se estende por mais de um mês.


Alguns moradores relatam que não recebem encomendas desde o ano passado (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Há mais de um mês, moradores de Imperatriz, a 626 km de São Luís, estão com dificuldades para receber mercadorias ou correspondências na agência dos Correios da cidade. Além de não receber produtos em casa, o cidadão tem que enfrentar fila para tentar resolver a situação.
Segundo moradores, o processo de recebimento de correspondências é lento porque só uma pessoa faz o atendimento, que só ocorre no período da manhã. A pedagoga Marinalva Ferreira garante que não recebe os produtos em casa desde o ano passado.
“Eu entrei em contato com os Correios central através do Fale Conosco dos Correios e eles nos informaram que a pessoa que não assina, num país com quase 15 milhões de pessoas analfabetas, esse procedimento estaria inadequado. Bastava o carteiro solicitar o RG da pessoa e assinar a rogo. Em Imperatriz, esse procedimento não é feito e precisamos esperar aqui, em baixo de sol forte”, reclamou.
O médico Bruno Gomes enfrentou a fila duas vezes na mesma semana para receber uma mercadoria que comprou pela internet. “Já é a segunda vez que eu venho aqui na agência em Imperatriz, fico no sol. Perder meu tempo e não fui atendido. O pior de tudo é que eu paguei por isso”, relatou.
A produção da TV Mirante esteve no local para conseguir informações, mas não conseguiu contato com ninguém da gerência.

G1 MA

segunda-feira, 2 de maio de 2016

URGENTE : CARRO CAPOTA PRÓXIMO À CIDADE ANAPURUS

Grave acidente, carro capota próximo à ANAPURUS 

Chega ao blog acessobook informações que houve acidente próximo à cidade de Anapurus, no campo dos gaúchos. Carro conduzido por uma mulher não identificada ainda que foi desviar de um buraco, perdeu o controle e capotou parando somente dentro da plantação de milho. Passoas no local afirmam que a mulher sofreu ferimentos leves.

Aguada do informações. ..

Fotos do acidente: