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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Bancários maranhenses entram em greve por tempo indeterminado

Os bancários maranhenses reivindicam reajuste de 35%, PLR de 25% linear, piso de R$ 3.377,66, isonomia, fim das metas, estabilidade no emprego, entre outros

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Bancários estão em greve a partir desta terça-feira em todo o Brasil. Durante assembleia realizada no último dia 28 de setembro, os bancários de todo o país, inclusive maranhenses, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A categoria no Maranhão segue a recomendação nacional que deverá atingir bancos públicos e privados.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Bancários, Cláudio do Vale Costa, a pauta de reivindicações foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) desde o dia 12 de agosto, com referência a data-base de setembro, mês que anualmente são concedidos reajustes aos bancários. Neste ano, a Federação recusou a proposta do Sindicato de reajuste de 35%. A contraproposta da Fenaban foi de 5,5% mais abono de R$ 2.500,00.
O vice-presidente destacou que o reajuste contempla diversos pontos que precisam de correção. “O que eles querem é trocar o nosso reajuste pelo abono. A nível nacional todos os sindicatos chamaram assembleia e foi rejeitada essa proposta indecente. O reajuste que reivindicamos contempla inflação, perdas, percentual sobre o lucro dos bancos”, argumentou Cláudio Costa.
Os bancários maranhenses reivindicam reajuste de 35%, PLR de 25% linear, piso de R$ 3.377,66, isonomia, fim das metas, estabilidade no emprego, contratação de mais bancários, dentre outras demandas.
Na tarde desta segunda-feira, a categoria se reuniu em assembleia de organização do movimento paredista, que contará com ações de realização de piquetes nas agências.
No site da instituição, os representantes dos bancários maranhenses lançaram uma espécie de manual de conduta dos funcionários durante o movimento grevista. Entre as ações, o sindicato recomenda: desligar o celular para evitar pressão para voltar ao trabalho; avisar o sindicato em caso de ameaças; denunciar ao sindicato caso seja convocado a trabalhar; etc.

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