Luzivânia Brito, de 39 anos, brincava com a filha quando despencou.
Ela teve perfurações no pulmão e apresentava melhora lenta.
Morreu no início da manhã desta terça-feira (22) a comerciária Luzivânia Brito, de 39 anos, arremessada por um brinquedo do Golden Park, em São Luís (MA), no início da última semana. Ele estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Djalma Marques ('Socorrão I'), no Centro da capital maranhense, e apresentava, até então, um quadro de melhora lenta.
A morte foi confirmada ao G1 pelo marido Celso Brito e pela irmã Paula Araújo. Abalada, a família de Luzivânia preferiu não conceder entrevistas neste primeiro momento.
Nessa segunda-feira, o parque começou a ser desmontado na avenida Beira-Mar.
Melhora lenta
"Ela tem apresentado melhora, ainda que muito lenta", disse Celso Brito ao G1 nessa segunda-feira (21). "Balança com a cabeça, em algumas horas a gente chama por ela e ela abre o olho, pisca, respondendo que está bem", conta.
No fim de semana, a família levou a filha, Emanuele Oliveira, de oito anos, para visitá-la na UTI, e Luzivânia chorou. Grande parte do dia ela passava dormindo sob efeito da medicação para aliviar as dores.
Relembre o caso
Luzivânia e Emanuele estavam em um brinquedo conhecido como 'Polvo', quando a trava de segurança se soltou. Na sexta-feira (18), Emanuele, que se recupera na casa de uma tia, conversou com a reportagem do G1, e relatou alguns detalhes sobre a noite da segunda-feira (14). "Com a velocidade do brinquedo, o ferro da trava abriu, e a mamãe caiu em cima dela (da trava)", contou. "É uma lula e em cada tentáculo tem três carrinhos. Não tinha cinto de segurança, só a trava", completa.
Antes de entrar no 'Polvo', elas haviam brincado na montanha-russa, onde encontraram um dispositivo de segurança parecido, mas não notaram nada de errado.
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